Organizador Ministro Sebastião Reis Junior
O espetáculo “3 Maneiras de Tocar no Assunto” é um manifesto artístico contra a homofobia na sociedade moderna. Com dramaturgia e atuação de Leonardo Netto e direção de Fabiano Dadado de Freitas, a peça está nos palcos desde 2019. O espetáculo foi vencedor dos Prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito, Ator e Categoria Especial), APTR-RJ (Melhor Autor e Iluminação) e Cenym Teatro Nacional (Melhor Monólogo). A peça traz o tema com três solos curtos, fazendo uma interlocução direta com o público: o que há, afinal, de tão incômodo, maléfico e repugnante na homossexualidade? Por que, através dos tempos, ela teve sempre de ser punida? Por que a orientação sexual de uma pessoa a transformar num cidadão de segunda classe, com menos direitos que o resto da população? “Homofobia mata todo mundo: o pai que teve a orelha arrancada por beijar o filho, os irmãos que foram linchados por andarem abraçados. Não adianta achar que você está livre porque você não é gay. Estamos vivendo um retrocesso de entendimento sobre isso, um conservadorismo estúpido. A população LGBT no Brasil está alijada de quase setenta direitos previstos na Constituição”, ressalta Leonardo Netto, que abordou o tema por três instâncias distintas: a Escola, a Lei e o Estado. No primeiro solo, “O homem de uniforme escolar”, o público assiste a uma aula de bullying homofóbico: o que é, como praticar e quais as suas consequências físicas e emocionais? São histórias reais de crianças e jovens que sofreram com o preconceito e a intolerância na escola. Na sequência, O homem com a pedra na mão parte do depoimento ficcional de um dos participantes da Revolta de Stonewall, ocorrida em junho de 1969 em Nova York, um marco fundamental na luta pelos direitos da comunidade LGBT. Uma descrição minuciosa da noite em que os frequentadores (gays, lésbicas, travestis, drag queens) do bar Stonewall Inn reagiram, pela primeira vez, a mais uma batida policial no local. O último solo, O homem no Congresso Nacional, foi construído a partir de falas e pronunciamentos do ex-deputado federal Jean Wyllys, proferidos entre janeiro de 2011 e dezembro de 2018. Para criar o texto, Leonardo assistiu e transcreveu discursos, falas, entrevistas e declarações do parlamentar e, cuidadosamente, criou o depoimento de um deputado gay e ativista na tribuna da Câmara. Classificação – 14 anos – 80min. Drama.
VI Colóquio Internacional de Literatura e Gênero - Decolonialidade e Interseccionalidade IV Colóquio Nacional de Imprensa Feminina
Mesa 5: Entre encruzilhadas e trincheiras: corpos trans/travestis na educação 10h-12h
Parte 1 Dinamizadora: Sara Wagner York Tema: LGBTQIAPNB+: Mais letrinhas para um mundo melhor alfabetizado! Parte 2: Dinamizadora: Sara Wagner York Tema: LGBTQIAPNB+: Mais letrinhas para um mundo melhor alfabetizado Textos de apoio: Manifestações textuais (insubmissas) travesti por Sara Wagner York,Megg Rayara Gomes Oliveira, Bruna Benevides, publicado em Revistade Estudos Feministas nº 28 (2020); Ciberfeminismos e expressões contemporâneas: pluralidade de vozes eativismos por Terezinha Fernandes (PPGE/UFMT), Edméa Santos(PPGEDUC/UFRRJ), Sara Wagner York (PROPED/UERJ), publicado emHorizontes SBC. Gramáticas do capacitismo: diálogos nas dobras entre deficiência,gênero, infância e adolescência por Martha Cristina Nunes Moreira -Moreira, Francine de Souza Dias, Anahi Guedes de Mello, Sara WagnerYork, publicado em Ciência e Saúde Coletiva. Sistema ou CIS-tema de justiça: Quando a ideia de unicidade doscorpos trans dita as regras para o acesso aos direitos fundamentais porMário Soares Caymmi Gomes, Sara Wagner York, Leandro Colling,publicado na Direito e Praxis da UERJ. Tia, você é homem? Trans da/na educação: des(a)fiando os “cistemas”da Pós Graduação por Sara Wagner York, Dissertação de Mestrado,PORPEd UERJ (2020).
roda de conversa sobre racismo na saúde, às 15h, na sala 212 do Bloco D
Tema à definir
Tema à definir
Das 8h30 às 9h: Mesa de abertura – Convidados: representantes da Uerj/Hupe/PPC, UDA de Endocrinologia, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, movimentos sociais. Das 9h às 9h30: Palestra 1 – Apresentação do Ambulatório Identidade – Ambulatório de Transdiversidade – Coordenação do Ambulatório Identidade Das 9h30 às 11h30: Mesa 1 – Acesso e Assistência no Processo Transexualizador – Acesso em geral no Brasil – Apresentação do dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) – Desafios no atendimento às pessoas trans na atenção primária Das 11h30 às 13h30: Almoço Das 13h30 às 15h30: Mesa 2 – Desafios existentes: estratégias e experiências em uma equipe interprofissional, transfobia institucional, absenteísmo. Das 15h45 às 17h15: Perspectivas para os próximos anos: integralidade, inovação e avanços, parcerias, publicações científicas/trabalhos em andamento.
Comentário tema a definir